miércoles, 20 de mayo de 2009

Espanhol como lingua estrangeira, o que acontece com os professores em Buenos Aires

Sou professor de espanhol, estou em negro, trabalho sem carteira assinada.

É professor de espanhol e não pode pedir licencia por maternidade?

De um artigo do jornal Página 12.


Com o boom do turismo começaram a aparecer institutos para ensinar espanhol para estrangeiros. A maioria dos professores que ensina não tem carteira assinada e nenhuma garantia trabalhista. Um grupo que tentou formar um sindicato sofreu represálias dos empregadores.

“A situação é muito grave: férias, licenças por doença ou gravidez, planos de saúde, aposentadoria, décimo terceiro salário ou a capacitação necessária para o trabalho são partes das obrigações que devem ser pagas pelo empregador para dar continuidade de trabalho aos funcionários.

O Movimento de Estudantes e Trabalhadores de Espanhol como Língua Estrangeira (Metele) foi o primeiro grupo gremial formado por professores que tentaram lutar contra as arbitrariedades que seus empregadores exerciam cada vez que, como eles mesmos diziam, "tentávamos reclamar pelos nossos direitos trabalhistas não cumpridos".





Os piratas somos nos?




Si sos profesor de español como lengua extranjera:




Si quieren traducir esta página a otros idiomas para que quien viene a estudiar español a Buenos Aires sepa qué está pasando, envíe su traducción a:

ppirataargentino#gmail.com
Reemplace # por @

El original en español es el primer párrafo de la nota de Página 12



Da lista "Tradutores":

"Tenho um "Instituto", como dizem aqui, de idiomas.

Fui professora durante anos, sei o que é estar "do lado de lá".

E mesmo sabendo disso tudo, até hoje me impressiono com as barbaridades que vejo.
Entrevistei professores que disseram terem lhes oferecido $13,00 (US$3,50) a hora de aula em um concorrente (de nome, por aqui); eu mesma recebi propostas, quando cheguei de volta à Argentina, de $15,00.

Nós oferecemos cursos de imersão em espanhol, com atrativos turísticos também, por que não? Mas posso assegurar que fica muito difícil concorrer com os cursos "tubaína" que aparecem aos montes, oferecendo "pacotes"que são inacreditavelmente baratos, com os quais não se pode concorrer, aulas pobres e dadas por "professores" não capacitados, que pensam que porque
falam um espanhol capenga podem dar aulas.
Resultado: pagam aos professores esses valores irrisórios, sem nenhum direito trabalhista.

Fazer o que... De minha parte, me recuso a fazer isso.

Abraços direto de Baires,"

Da lista "Tradutores":

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